Nesta próxima terça-feira, dia 5 de setembro de 2017, o programa Nossa Música da Rádio Noroeste FM (105.0) irá receber para uma entrevista a cantora e compositora ANDRÉIA PRETA, a partir das 20 horas.
Andréia Preta lançou recentemente (março/2016) o seu primeiro CD autoral de nome "Doce de Salgar", que será executado durante o programa.
“Tem argumento no ar, tem movimento”. Amparado nos 17 anos da trajetória da cantora e compositora, muitas das quais gestadas no círculo familiar, de origem nordestina, Doce de Salgar reúne histórias musicais ninadas pela brasilidade. Entre as tantas referências brasucas, destacam-se o baião, o xote, o maracatu, a ciranda, o coco, o samba e as sonoridades modernas - o que inclui elementos do rock’n’roll. Em boa parte das faixas, ritmos distintos dialogam e dançam. Doce de Salgar é diverso e, em suma, brasileiro. Como Andreia Preta. “Serão muitas as interpretações, as impressões de Doce de Salgar. Não havia pensado nas consequências todas. Foi tão intuitivo tudo...
Entre o doce e o sal existe a lama! Há que se mencionar o mangue! Sou filha e neta de Nordestinos que atravessaram o país em cima de um pau-de-arara e, com suas ilusões, rumaram ao Sudeste. Conheceram a fome e a sede... E, acho que carrego tudo isso na minha formação molecular. Se sou filha do barro, sou filha do mangue, da terra rachada, da fome e da sede. Sou filha das tragédias, mas também sou filha da festa! Sou do signo do caranguejo, sou muitas possibilidades. Chego à conclusão que sou um pouco Maria Bonita, que era tão doce, mas também era de salgar. Sou Doce de Salgar”, define a cantora, de um jeito derramado pleno, em sua fanpage (https://www.facebook.com/AndreiaPretaOficial). Grandes músicos fazem parte do salgar (ou amadurecimento, como queira) de Andreia Preta – e sem eles, parte do cordel seria sertão sem dulçor. O mestre Osvaldinho da Cuíca (São Paulo), que dispensa apresentações; Ricardo Matsuda (Campinas), multi-instrumentista e Lucas dos Prazeres (Recife/ PE), que aprendeu o ofício da percussão com Naná Vasconcelos e empresta a voz na faixa Tom Maior. A direção e a produção musical levam a assinatura de Thiago Liguori. A direção artística é compartilhada entre Gu Siqueira e o DJ Barata. No show do disco, interpretando suas canções, Andréia Preta vem bem acompanhada por músicos que fizeram parte do projeto de gravação, a começar, músico arranjador e braço direito da cantora neste projeto, Thiago Liguori. É ele o produtor/diretor musical, a guitarra, o violão, o cavaco e a voz. Felipe Trez, assina bateria e percussão, de Doce de Salgar. Fernando Sagawa, sopros e voz. Gabriel Peregrino, pós disco, veio somar com a percussão geral. Rafael Martins, contrabaixo acústico e elétrico. As fotos do álbum ganharam a assinatura de luz de Davi Moraes. Soaria ingrato discorrer sobre as outras tantas parcerias que tornaram o álbum possível, daí a Andréia Preta vociferar: - “Muito obrigada”.
Ficha Técnica do show – Doce de Salgar Andréia Preta – composições e voz Thiago Liguori - produtor/diretor musical, guitarra, cavaco e voz Felipe Trez - bateria e percussão Fernando Sagawa – sopros e voz Gabriel Peregrino - percussão geral Rafael Martins - contrabaixo acústico e elétrico.
Sobre Andréia Preta
Nascida e residente em Campinas, SP, filha e neta de nordestinos, sua formação foi marcada pelo signo da integração cultural.
Estudou canto com Paulo Rowlands, Taís dos Guimarães e Marcelo Arruda Onofri em Campinas e desde 2010 faz reciclagem de técnica vocal e interpretação com Babaya Morais em Belo Horizonte. Estudou piano no Conservatório Estadual Lobo de Mesquita em 2009 e 2010.
Em 2000 iniciou sua carreira integrando o sexteto de forró “Folefurado”, com apresentações em várias cidades paulistas, incluindo a capital. Ainda com o grupo, gravou uma de suas músicas para o CD “Cooperativa Brasil ao Vivo”, e viajou para o lançamento do CD pelo Sul de Minas, Rio de Janeiro e Florianópolis.
Em 2002 abriu o show de Elba Ramalho no aniversário de Campinas. Na “Cooperativa Brasil”, abriu shows de Dominguinhos, Mestre Ambrósio, entre outros.
Em 2003/2004/2005, com o “Grupo Lua Branca”, continuou seu trabalho com a música regional nordestina, realizando shows no SESC Campinas, São Carlos e Pompéia entre outros espaços culturais. No mesmo ano, integrou o Coral Unicamp “Zíper na Boca”.
Em 2006 realizou o show “Coisa Nossa – Filmes e Trilhas” em parceria com os músicos Fernando Baeta, Bruno Mangueira e Lucas da Rosa, em shows contratados pela Prefeitura Municipal de Campinas e em Diamantina-MG.
Em 2010 cantou na abertura do 42º Festival de Inverno da UFMG, convidada pelo grupo diamantinense “Choro Malandrinho”. E em 2011 recebeu o convite dos curadores da 43ª edição do mesmo festival, realizado em Diamantina, MG, para apresentar “O Centenário de Maria Bonita”.
Graças à sua versatilidade rendeu-se ao samba tradicional! Em 2011, no projeto “Mulheres do Samba”, em comemoração aos 10 anos do tradicional bar campineiro Tonico’s Boteco, fez o encerramento cantando clássicos do samba tradicional, acompanhada pelo grupo “Velha Arte do Samba” e recebendo a visita ilustre da Dama do Samba Paulista, Dona Inah. Em setembro de 2011 fez homenagem ao Centenário de Maria Bonita, no SESC Campinas.
Em 2012 e 2013 integrou o grupo Gafieira Bela Finta, com grandes músicos, como Ronaldo Saggiorato, Jorge Cirilo, entre outros.
Numa construção/desconstrução, em 16 anos de carreira, Andréia Preta passeou por sonoridades diversas, partindo do forró pé-de-serra, passando pela MPB clássica, pelo samba tradicional e de gafieira e mais recentemente pelo “rock and roll”, a convite do músico, João Carlos Dalgalarrondo, desde outubro de 2012, gravando o CD Deputadaria, pelo FICC 2013 (Fundo de Incentivo à Cultura de Campinas).
Em agosto de 2013, a cantora realizou um show em Homenagem a Dominguinhos, a convite da Secretaria de Cultura de Campinas, no projeto: Seresta na Praça, realizado no Coreto da Praça Carlos Gomes em Campinas.
A tradicional festa junina da Escola do Sítio em Barão Geraldo, convidou a cantora para comandar o forró pé-de-serra em 2013, 2014 e 2015. Entre outros eventos juninos.
Em Outubro/2014 a cantora foi contemplada com o Edital do FICC, pela Prefeitura Municipal de Campinas, para a gravação do seu primeiro disco autoral. O ano de 2015 foi marcado pela produção do disco “Doce de Salgar”. Também participou do encerramento da Virada Cultural Paulista em Campinas, edição 2015 a convite do angolano Abel Duerê, cantando em dialetos africanos.
Em março/2016, Andréia Preta lança o CD Doce de Salgar, com estreia no Macc Campinas. E, em Abril faz o show de lançamento do CD com a participação especial de Osvaldinho da Cuíca no teatro do Sesc Campinas. Julho de 2016, se apresenta no Sesc Campinas, novamente, mas desta vez, com o show “Sem fronteiras” num encontro só de mulheres no palco, recebendo, de Recife, a sanfoneira Maria Fulô.
O segundo semestre de 2016 foi marcado por novos desafios. Andréia Preta foi convidada pelo Teatro de Tábuas, o maior teatro itinerante do país, para fazer curadoria musical de um projeto chamado: AYÓ! Gastromia, Arte e Filosofia de julho a setembro. Em outubro, o Tábuas encomendou uma trilha sonora para um espetáculo infantil, “Sempre Bem Protegidos”, que é sobre a dengue e adjacentes, onde Andréia Preta compôs e gravou a trilha em estúdio. Esse espetáculo está em circulação, já passou por São Paulo (Capital), Belo Horizonte, Santos e farão temporada em Recife e Rio de Janeiro. Novembro e Dezembro, atuou e cantou no musical “Amor, Mar e Fúria”, circulando com o Tábuas, pelos Estados de Minas Gerais, Bahia e Goiás, via Lei Rouanet.
O programa Nossa Música é apresentado por João Passafaro e começa sempre às 20 horas, todas as terças-feiras.
Para escutar o programa "Nossa Música" é muito fácil: se você mora no lado noroeste da cidade de Campinas (região da Vila Boa Vista, Parque Via Norte, Jardim Eulina e arredores), basta sintonizar seu rádio na frequência 105.9.
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