terça-feira, 8 de janeiro de 2013

HOT JAZZ CLUB NO IFF! BAR - HOJE!



Hot Jazz Club no Iff! BarTrio contou com a produção de Zuza Homem de Mello e participação especial de Roberto Menescal
Janeiro de 2013: Nesta terça-feira, a partir das 19h, o trio Hot Jazz Club, formado há 12 anos pelos músicos Ernani Teixeira (violino), Marcelo Modesto (violão/guitarra), Gilberto de Syllos (contrabaixo acústico) fará uma apresentação exclusiva no Iff Bar de Campinas, com o acompanhamento do baterista Lucas Casacio. O trio é pioneiro no Brasil por tocar jazz em instrumentos de cordas com inspiração francesa dos anos 30. Os músicos estão gravando com produção de Zuza Homem de Mello e participação de Roberto Menescal, e este mês, entrarão em estúdio para a continuidade dos trabalhos musicais. O sofisticado repertório, construído ao longo de mais de doze anos de constantes pesquisas do estilo, contou com o reconhecimento do produtor e crítico musical Zuza Homem de Mello que, dede então tem feito entusiasmados elogios ao trio intitulando-o como "o Fino do Jazz em Campinas", "com um repertório de um bom gosto insuperável". Mello assinou a produção do primeiro álbum do trio, cuja participação especial de Roberto Menescal esteve presente. Os músicos estarão novamente em estúdio, este ano, em parceria com o Hot Club de Piracicaba. As entradas custam R$20.

O Hot Jazz Club
Diversas formações históricas de jazz tiveram sua origem em hotéis, em seus bares, dancing-teas, dancing-dinners, bailes ou até mesmo soirées que eram promovidas principalmente para o público passante destes lugares especiais e refinados de entretenimento musical. Isso movimentava especialmente o serviço de bebidas e atribuía fama aos espaços, inserindo-os às cenas culturais da cidade. Nomes que marcaram o mundo da hotelaria como referência em serviços como o Ritz, o Savoy e o Claridge imortalizaram-se por oferecerem ao público um tipo de entretenimento musical que as páginas da história finalmente assinalariam como brilhantes.

O trio Hot Jazz Club tem seu nome como referência clara à célebre formação do Hot Club de France que ficou famosa pelo encontro de duas figuras marcantes do jazz: Stéphane Grapelli no violino e Django Reinhardt na guitarra. A originalidade da formação - por empregar instrumentos de sonoridade basicamente acústica e perfil quase camerístico - sempre foi surpreendente, uma vez que o jazz viu surgir como solistas preferenciais uma quantidade abundante de trompetistas, saxofonistas, entre tantos outros.  Embora as formações de jazz mais usuais (que incluem instrumentos de sopro, piano e bateria) sejam tradicionalmente mais abundantes, há mesmo, hoje em dia, Hot Clubs em diversos países tais como: Estados Unidos, Alemanha, França, Dinamarca, Canadá, Suécia e Japão; sempre incluindo em suas formações o violino, a guitarra acústica e o contrabaixo. Assim, o trio Hot Jazz Club surgiu em Campinas como parte de um projeto de happy hours jazzísticas. A admiração dos músicos Ernani e Modesto por Django estabeleceu logo a afinidade das referências e a escolha do contrabaixo de Syllos, por fim, pareceu óbvia, pelo caráter quase performático e dançante do trio, e, desde então, o trabalho desenvolveu-se a passos largos e consistentes. Este mês o trio volta ao circuito de jazz dos hotéis de alto padrão apresentando-se, neste dia 08, a partir das 19h no Iff! Jazz Bar do Grupo Vitória Hotel como parte do projeto New Standards da casa. O projeto que é apresentado no Iff! às terças-feiras é sempre  embalado pela democrática proposta de um repertório exclusivo de temas conhecidos do grande público executados em jazz.

Com o Hot Jazz Club a linguagem elaborada dos temas ganha contornos suaves e agradáveis, com um ritmo envolvente e dançante que contempla desde consagrados do swing até standards contemporâneos. Mas esta terça não parará por aí, pois, o trio veste também com seus timbres surpreendentes e bem-humorados clássicos da bossa nova e do blues e até temas pop dos anos 70, além de baladas imortalizadas nas vozes das divas do jazz até grooves da Motown.

Do batucado manso da bossa nova ao funkeado empolgante de grooves quentes, da batida pop dos hits americanos ao sincopado dos ritmos latinos, todas as cores musicais se agitam e saem com uma alegria contagiante do bojo encordoado dos três instrumentos. Complementando a seção rítmica do trio, o baterista Lucas Casacio empresta toda sua sensibilidade à formação.

Os Músicos

Gilberto de Syllos é Bacharel em Música pela UNICAMP. Autor dos livros “Técnicas para baixo elétrico na música brasileira” (Ed. Souza Lima), e “Baião & + Ritmos Nordestinos” (Ed. Souza Lima) em parceria com os músicos e professores Carlos Ezequiel e Guilherme Ribeiro. Ambos serão lançados no exterior pela Editora Advance Music, com tradução em inglês, alemão, espanhol e japonês. Em 2003 publicou ao lado de Ramon Montagner o livro "Bateria e Contrabaixo na Música Popular Brasileira" (Ed. Lumiar), produzido por Alexandre Pavan. 

Em 1997, lançou o CD "Tocando Baixo", trabalho que foi selecionado para o prêmio Sharp daquele ano. Desde 2002 é professor da Faculdade Berklee Souza Lima, em São Paulo, na qual é o responsável pelo programa do curso técnico de contrabaixo. Ao lado da sapateadora e saxofonista Christiane Matallo desenvolve, desde 2004, uma pesquisa que interage contrabaixo, sapateado e percussão corporal aos elementos da cultura brasileira. Com o show intitulado "da Corda pro Pé", realizaram turnês pelos Estados Unidos (2005/06/07), e Alemanha (2009). Em 2008 lançaram o Cd “Tap Bass”. De Syllos assina também a direção musical dos DVDs "A Arte de Sapatear com Christiane Matallo" (2006), lançado em 31 países.

            Foi o compositor da trilha sonora do filme "Noir” (Paprika Filmes/2007), de Diego Ruiz de Aquino e Helton Ladeira, e do espetáculo "Pincel do Som" (2008), que une música, dança e artes plásticas. Atuou como baixista e violonista em musicais apresentados em São Paulo, como, "Suburbano Coração", de Chico Buarque e Naum Alves de Souza (2003) e "Cole Porter... Ele Nunca Disse Que Me Amava", de Cláudio Botelho e Charles Möller (2004). Atua em estúdios de gravação, tendo participado de inúmeros CDs e shows de diversos artistas, como Vânia Lucas, Mário Feres, Paulo Jobim, Hermeto Paschoal, Ivan Vilela, Marcelo Onofri, Lupa Santiago, Hot Jazz Club, Bloody Mary e os Caipirinhas, Izabel Padovani, Jason Samuels Smith (USA), Thomas Walbum (Dinamarca), entre outros.

Ernani Teixeira nasceu em Curitiba, Paraná, em 1973. Filho de professora de piano, começou seus estudos em Música em 1978 na Escola de Música e Belas-Artes do Paraná (UFPR). Na mesma instituição, foi aluno de violino da Profa. Hildegard Soboll e Moysés Antunes durante nove anos. Participou também das Orquestras Sinfônicas Jovens de Curitiba e Campinas, bem como de diversas outras formações camerísticas nessas duas cidades e nos Festivais de Música pelo país. Em Campinas, tornou-se aluno de violino de José Gramani, através de quem teve seu primeiro contato tanto com abordagens históricas de interpretação musical quanto com a prática da improvisação em música popular ao violino. Sendo irmão mais novo de dois pianistas de jazz, a inclinação doméstica para o gênero logo se desenvolveu. Iniciou em 1992, pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), seu Curso de Composição Musical, em que foi aluno em Composição dos Profs. Almeida Prado (que foi aluno de Nadia Boulanger e Olivier Messiaen) e Lívio Tragtenberg (que foi aluno de Karlheinz Stockhausen).

           Atualmente é mestrando em linguagens jazzísticas ao violino pela mesma instituição. Leciona regularmente técnica violinística desde 1991. Trabalha em estúdios de gravação, sendo sempre solicitado por transitar com liberdade e propriedade através das linguagens eruditas e populares ao violino. Ao lado do guitarrista Marcelo Modesto e do contrabaixista Gilberto de Syllos forma o trio Hot Jazz Club, sendo também líder do Le Jazz Hard. Em 2004 lançou o álbum 'Matisse', produzido por Zuza Homem de Mello e recebido pela crítica especializada com grande entusiasmo (JAZZ+). Suas performances têm recebido calorosos elogios de nomes consagrados do jazz ao violino como Mark O'Connor, Martin Norgaard, David Balakrishnan (Turtle Island) e Didier Lockwood.

Desde 2010 articula apresentações dos Hot Clubes do Brasil, havendo participado dos Festivais de 100 anos de Django Reinhardt como convidado especial da Traditional Jazz Band, Hot Club de Piracicaba e Hot Club do Brasil. Em 2010-11 foi Diretor de Cordas da turnê de 40 Anos da dupla Chitãozinho & Xororó por todo Brasil, ao lado do guitarrista Marcelo Modesto. A partir de 2010 assumiu a direção musical da rede Vitória Hotéis e a produção musical do Iff! Jazz Bar.

Marcelo Modesto nasceu no dia 23 de abril de 1973, em Campinas, e interessou-se pela música desde os três anos de idade. Passando de um professor a outro em busca de mais informações e técnicas chegou a Sérgio Freitas através de Dinho Rangel, que o introduziu ao universo do jazz. Logo passou a fazer parte de várias bandas como guitarrista acompanhador além de estudar sozinho cerca de 8 horas por dia a partir de diversos métodos. Teve aulas com Carlos Carranca, Alexis Bittencourt, Axel Giudice e Alberto Trindade. Ingressou em 1996 na Universidade Livre de Música (ULM) como primeiro colocado no concurso, bem como no Conservatório de Tatuí, onde o contato com o mestre Paulo Hildebrand lhe abriu as portas do outside  jazz. Nesse mesmo ano ganhou o Prêmio de Melhor Instrumentista do Festival de S. J. do Rio Pardo. A partir de então dedicou-se ainda mais à pesquisa técnica de novos padrões e escalas, tendo aulas com o guitarrista Tomati. Marcelo Modesto integra, além do Hot Jazz Club, várias formações que lidera como Cybertones (bluegrass e world music) e Strato Jazz (fusion). Atua também, como instrumentista, em diversos estúdios de gravação, sendo especialmente requisitado por sua sempre impressionante versatilidade e capacidade de adaptação a todos os estilos. Entusiasmadamente elogiado por Roberto Menescal como "o guitarrista de dedos-de-ouro: uma técnica impressionante, de altíssimo nível!", Marcelo Modesto leciona regularmente guitarra em sua própria escola desde 1993, e lançou, em 2002, sua primeira vídeo-aula em VHS pela GeloArt, 'Arpejos para Improvisação'. Desde 2004 é guitarrista sideman da dupla Chitãozinho & Xororó, com quem já gravou vários álbuns, DVDs, e em cujos shows e turnês por todo Brasil e exterior tem participado. É também dono do estúdio e produtora Galinha de Angola.




Serviço:

Iff!
Av. José de Souza Campos, 425 – Cambuí – Campinas/SP
Reservas: (19) 3755-8027.
Aberto de segunda a sábado, das 19h a 01h30.
Shows: 3ª feira das 19h às 22h; 4ª feira das 20h às 23h; 5ª das 20h30 às 23h30. Fechado aos domingos.
Entradas: R$20

Conheça
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